No mundo de hoje a vida se torna mais difícil, dia a dia, e o homem se sente mais sufocado com a
sobrevivência. Com isso ele deixa de viver o momento presente. Passa o tempo procurando dar conta
das obrigações do dia a dia como pode. Vem o desgaste, a pressão externa e, o pior, a pressão interna
para dar conta de tudo o que está a sua volta.
O que se vê é que a incidência desse mal tem aumentado pelas dificuldades que a vida vem impondo à humanidade. Assim, a pressão gera desgaste que, consequentemente, pode gerar a desordem de ansiedade e o pânico.
A síndrome do pânico é o Sinal que Desperta. Se todo sintoma for encarado como nosso aliado, ele
denunciará um desequilíbrio.
Sintoma é sinal de Alarme. Sintoma pânico é igual a estar sufocado, desprotegido. Sugere que há um
abafamento, um peito apertado, uma pressão e não há proteção. O sintoma vem avisar: Você precisa
respirar, parar, aliviar, descansar e ser protegido.
Na Síndrome do Pânico a pessoa sofre de uma desordem de ansiedade que se tornou persistente.
A manifestação de ansiedade vai tornando-se cada vez mais forte e por isso provoca a crise de pânico.
A pessoa que sofre de ansiedade está sempre se pré/ocupando além da conta. Pessoas que apresentam
estas queixas são controladoras, perfeccionistas, em geral por terem tido uma educação rígida.
A mente da pessoa que sofre dessa desordem é exigente. Junta a pressão interna, e a vida, por outro
lado, gera pressão externa e o mal se instala. Mal esse que poderíamos chamar de — pressão e
desproteção, causando a sensação de medo, sufoco e o sinal de alarme — O Pânico.
De acordo com o livro de psiquiatria DSM-IV “o ataque de pânico é caracterizado por um período de
medo e desconforto intensos, quando quatro ou mais dos seguintes sintomas se desenvolvem
abruptamente e alcançam um pico dentro de dez minutos”.
. Palpitações;
. Sudorese;
. Tremores;
. Sensação de respiração curta e acelerada;
. Sensação de desmaio;
. Dor no peito ou desconforto;
. Náusea ou mal estar intestinal;
. Sensação de tonteira;
. Desrealização ( sensação de irrealidade ) ou despersonalização ( ficar desconectado de si mesmo);
. Medo de perder o controle e ficar louco;
. Medo de morrer;
. Parestesias (sensações de formigamento);
. Resfriamento ou rubores.
Considera-se uma Desordem de pânico quando:
. Há recorrentes ataques de Pânico;
. Pelo menos um dos ataques é seguido do outro dentro de um período de um mês; com uma das
. Preocupação persistente sobre ter um outro ataque;
. Preocupação com as consequências de um ataque: medo de perder o controle, ter um ataque
do coração, ficar louco;
. Mudança significativa no comportamento relacionados com os ataques.